sábado, 21 de julho de 2012

Na semana mais fria do ano, Zoo de SP reforça cuidados com animais


Onça se espreguiça em manhã gelada no zoológico de São Paulo (Foto: Clara Velasco/G1)Onça se espreguiça em manhã gelada no zoológico de São Paulo (Foto: Clara Velasco/G1)

Na semana em que a capital paulista registrou dias chuvosos e o recorde de temperatura do ano, o Zoológico de São Paulo garantiu tratamento especial para os animais. Macacos, tigres, cobras, tartarugas e até mesmo formigas ganharam algum cuidado extra. Aquecedores, cobertores, feno ou mais comida serviram para ajudar a manter o conforto e a saúde dos bichos.
Na sala reservada às cobras, por exemplo, a equipe do zoológico aumenta a temperatura dos aquecedores. “Elas não respondem muito bem a alterações climáticas, podem ficar com algum tipo de enfermidade. No frio, os répteis ficam menos ativos, buscam o sol para a termorregulação e podem se alimentar menos por causa do metabolismo mais baixo”, disse Roberta.Segundo a veterinária Roberta Biasoto Manacero, integrante do Programa de Enriquecimento Comportamental Animal do parque, a atenção maior nesta época do ano está voltada para os répteis. “Por conta de eles serem ectotérmicos, ou seja, as temperaturas deles variam de acordo com o ambiente, a preocupação é um pouco maior”, comentou ao G1nesta sexta-feira (20).
Macacos usam o coberto para se aquecer e brincar (Foto: Carlos Nader/ Zoo-SP)Macacos usam o coberto para se aquecer e brincar
(Foto: Carlos Nader/ Zoo-SP)
Dieta especial
Já os mamíferos ganham feno para aquecer suas tocas e também uma dieta especial. “Nós costumamos dar coco e mel para os mamíferos. Os ursos gostam bastante porque é doce. Já para os que comem carne, damos com uma capa de gordura mais generosa”, afirmou a veterinária.
Além de bananas a mais, os macacos se divertem nesta época do ano com os cobertores. Segundo Roberta, o dia em que os animais ganham as cobertas é sempre divertido para os visitantes do zoológico. “Eles usam mesmo os cobertores, se cobrem e fazem caminhas. Mas os macacos usam tanto para se aquecer, quanto para brincar. No dia seguinte, os cobertores já estão em pedaços, e aí temos que dar mais”, disse.
Os filhotes do parque também recebem atenção especial no inverno. Eles são deslocados para espaços separados com aquecedores, onde são observados de perto pela cuidadosa equipe do zoológico. Jubinha, uma ararajuba que nasceu em novembro, estava nesta sexta em uma sala individual em um dos prédios do parque, com um aquecedor próprio. Ela costuma ficar ao ar livre, mas os funcionários decidiram levá-la para a sala por causa do frio que predominou na cidade nesta semana. Quem também ganha aquecedor são as formigas: um equipamento é instalado sob o terrário onde elas vivem.
Animais acostumados ao frio
Alguns animais, como os leões-marinhos e os tigres siberianos, não ganham aquecedores mesmo nos dias mais frios, pois eles já são adaptados a temperaturas baixas. Apesar disso, todos os bichinhos do zoológico ganham uma dieta mais calórica nesta época do ano, que exige um gasto maior de energia para controlar o aquecimento do corpo.
Quem quiser conferir os cuidados especiais contra o frio pode visitar o zoológico entre terça-feira e domingo, das 9h às 17h, na Avenida Miguel Estéfano, 4241. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (11) 5073-081.
Aoudad descansa em cama de feno feita para aquecer o animal durante o inverno (Foto: Clara Velasco/G1)Aoudad descansa em cama de feno feita para aquecer o animal durante o inverno (Foto: Clara Velasco/G1)

sábado, 1 de outubro de 2011

Giant George é o cão mais alto do mundo

George tem 1,09 m, entre a pata e o ombro, 2 cm a mais que Gibson, o Dogue Alemão que faleceu no ano passado
Guinness World Record oficializa Giant George como o cão mais alto do mundo Crédito: Reprodução / www.giantgeorge.com O posto de cão mais alto do mundo estava vazio desde o dia 7 de agosto de 2009, com a morte de Gibson, o Dogue Alemão que tinha 1,07 cm entre a pata e a cernelha (ombro). Mas hoje, 22 de fevereiro, o Guinness World Records anunciou o novo ocupante da posição: Giant George, também Dogue Alemão, que vive em Tucson, no Arizona (EUA). Após visitas de representantes e muita fita métrica, o Guinness finalmente oficializou o nome do cachorrão. George tem dois centímetros a mais que o falecido Gibson, com 1,09 cm da pata ao ombro, 111 kg, 2,2 m da ponta do focinho a ponta do rabo, e consome 50 kg de ração por mês para manter o corpinho. Guinness World Record oficializa Giant George como o cão mais alto do mundo Crédito: Reprodução / www.giantgeorge.com Ao confirmar o título a George, o Guinness espera que mais pessoas participem, tirando medidas ou examinando melhor seus pets. E o Guinness World Records anuncia que está à procura de novos recordes para as seguintes categorias no segmento de animais: as menores orelhas de cachorros, o cão mais velho, o menor cão e o gato mais velho. “Esta foi uma disputa acirrada. E após alguma controvérsia e conflitos entre dados que saíram na imprensa, nós decidimos enviar nossos próprios juízes para verificar as medidas e colocar um ponto final nessa história. Nós, com certeza, podemos afirmar que George é o cão mais alto do mundo”, declarou Craig Glenday, editor chefe do Guinness World Records. Site:www.giantgeorge.com

Cadela de 90,2 centímetros é considerada a mais alta do mundo

Cadela da raça Great Dane come quase 14 quilos de comida por semana
Animal da raça Great Dane, Nova chega a 1,80 metro em pé Com 90,2 centímetros, "Nova" entrou para o Guinness como a cadela mais alta do mundo. O animal da raça Great Dane chega a 1,80 m em pé. Com 1,092 m, o macho "Giant George" manteve na edição 2012 do livro dos recordes o título de maior cão do mundo. Pesando mais que 70 quilos, “Nova”, que vive com a proprietária Ann Suplee em Addison, no estado de Illinois, recebeu recentemente o título pelo Guinness. Herdando o recorde após a morte da antiga detentora, "Nova" ainda dorme como um filhote na cama king size de sua dona. Dez centímetros mais alta que o pai e 20 acima da mãe, a cadela come quase 14 kg de comida por semana. Inspirada a correr atrás do reconhecimento do recorde após o número de comentários recebidos nos parques quando passeava com "Nova", a proprietária diz que sente orgulho da cadela. “Eu a chamo de Super-Nova e até já coloquei uma capa de Super-Homem na última parada de animais domésticos em Addison”, comenta. (Com informações do G1.com)(Fonte: idest.com.br)

Filhotes de cachorro do mato sobrevivem a incêndio

Filhote com aproximadamente 15 dias de vida perdeu a mãe em incêndio e foi resgatado pela Polícia Ambiental de Bauru
Batizado de Michael, bebê de 15 dias recebe leite na seringa. Dois filhotes de cachorro do mato lutam para sobreviver à perda de suas mães após serem localizados em estradas rurais da região. Os animais silvestres foram encaminhados pela 2ª Companhia da Polícia Ambiental em Bauru aos cuidados médicos da Clínica Veterinária da Universidade Paulista (Unip). O filhote que exige maior atenção é um macho com cerca de 12 a 15 dias de vida e que foi resgatado junto com outros quatro irmãos, na zona rural de Arealva (41 quilômetros de Bauru), na tarde da última segunda-feira. No momento da localização, apenas três estavam vivos e foram levados imediatamente para o atendimento dos veterinários. O sargento PM Robson Ferrari Dias Soares, da Polícia Ambiental, explica que a maior probabilidade é de que a mãe dos animais tenha morrido queimada em um incêndio na mata. Soares explica que, apesar da proibição momentânea da queima da palha da cana, ocorrem incêndios acidentais e até criminosos. Pelas condições e precocidade, um macho e uma fêmea não resistiram e morreram na manhã de anteontem. A coordenadora da clínica, médica veterinária Silvia Helena Pereira Vergili Sgarbosa, comenta que o estado de saúde do filhote sobrevivente é estável. Ela ressalta que, nesta fase da vida, dificilmente ele sobreviveria longe dos cuidados da mãe. Amparado pelos alunos do 4º ano do curso de veterinária da universidade, os três cães do mato foram batizados com os nomes de artistas do mundo pop: Michael, Beyoncé e Jackson. No entanto, apenas Michael continuava vivo ontem. Alimentação correta e o carinho de todos na clínica são fundamentais para sua sobrevivência. Na tarde de ontem, Michael recebia leite de cabra em uma seringa sobre a palma da mão da estudante Karina Serafim, cercado pela turma da disciplina de animais silvestres, coordenada pela professora Maria Valéria. Ela explicou que Michael, com cerca de 15 dias de vida, apresenta apenas os dentes caninos apontando e as orelhas permanecem “fechadas”, assim como os olhos. O filhote é completamente dependente de cuidados. Novo sobrevivente Enquanto a reportagem do JC visitava Michael, ele ganhou a companhia de Rihanna, outro filhote de cachorro do mato levado à clínica da Unip pela Polícia Ambiental para uma avaliação. A fêmea aparentava estar saudável e com idade estimada entre 40 e 50 dias de vida. Muito serelepe, Rihanna foi encontrada em uma estrada próxima a um canavial em Dois Córregos e entregue por um motorista de usina à Ambiental, em Bauru. Ainda ontem, seria definida a destinação provisória da fêmea, que não necessitava de cuidados médicos. O sargento Soares comenta que é comum o aparecimento de cachorro do mato na região de Bauru. Já na estrada velha Bauru-Piratininga, nas imediações do condomínio Parque dos Sabiás, moradores avistaram um veado fêmea adulto. A Ambiental foi acionada na última sexta-feira, mas não conseguiu localizar o animal. Na última segunda-feira, populares conseguiram conter o bicho e acionaram a Ambiental. O veado foi levado para a Clínica Veterinária da Unip, mas não resistiu a ferimentos. “Na manhã de ontem (anteontem), estive lá e ela estava acordada. Mas morreu à tarde, provavelmente devido aos ferimentos”, acrescenta Soares. Segundo ele, apenas o estresse já debilita o animal. Alerta Segundo o sargento PM Robson Ferrari Dias Soares, da Polícia Ambiental, é frequente o encontro de cachorros do mato em Bauru e região. A coordenadora da clínica da Unip, médica veterinária Silvia Helena Pereira Vergili Sgarbosa, esclarece que a população não deve recolher animais selvagens em casa por não estar preparada para alimentar e oferecer os cuidados necessários. Ela explica que a clínica somente atende animais silvestres encaminhados pela Polícia Ambiental, Secretaria do Meio Ambiente e pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Renováveis (Ibama). A manobra de reintrodução dos animais ao meio ambiente também é efetuada pelos órgãos públicos. Silvia Helena também coordena o curso de veterinária da Unip.

Passeio ciclístico arrecada ração para cães e gatos

Cães e gatos são os principais beneficiados de passeio ciclístico neste domingo (2). A segunda edição do projeto Adote um vira-lata, com concentração às 7h no Parque da Jaqueira, recebe no local, como inscrição, um quilo de ração. O arrecadado será doado a abrigos de animais do Grande Recife. Ano passado 150 pessoas participaram do evento, realizado pela Pró-reitoria de Extensão da UFPE; a expectativa desta versão é reunir 200 participantes. O grupo de ciclismo Ciclo Adventure cuida da organização e oferece guias, reboque para bicicletas, primeiros socorros e aluguel do veículo. O passeio tem largada às 8h10 e segue até o Marco Zero do Recife, com retorno ao ponto de partida. Na Jaqueira, será armada feira de adoção de filhotes. SERVIÇO Informações e reserva de bicicletas: 8627.6726, 8827.1437

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Falso Pinpoo será adotado, diz empresa aérea

De acordo com a Gol, o cachorro estará com os novos donos na próxima semana

O cão de rua que foi confundido com "Pinpoo" no início desta semana será adotado, segundo nota divulgada pela Gol hoje.

Ele estava sob responsabilidade da empresa desde que a dona do verdadeiro cão, Nair Flores, recusou o animal. Ela tinha desconfiado da identidade do cachorro pois ele não a reconheceu de imediato nem aceitava tomar os banhos secos diários, aos quais Pinpoo estava acostumado.

A empresa aérea não divulgou dados da família que adotará o animal.

O Pinpoo verdadeiro
De acordo com a Gol, o cachorro estará com os novos donos na próxima semana. A assessoria de imprensa da companhia informou que ele foi retirado hoje da clínica onde estava sendo tratado. Por telefone, porém, uma funcionária da clínica informou que o cachorro já havia sido levado por funcionários da Gol na quarta-feira. Ela não soube dar mais informações.

Nair Flores, que reencontrou Pinpoo ontem, disse hoje por telefone que não o largará nunca mais. "Se for para viajar, serão dois lugares, um para mim e um para ele", brincou. Na tarde de hoje, ela afirmou que estava descansando em casa com o cachorro aos seus pés. Ela disse não saber detalhes sobre a família adotiva do outro cão, apenas que eles seriam de outro Estado.


cachorro que se parece com pinpoo (figura 1) O pinpoo verdadeiro (figura 2)

Mulher vive em casa com 700 gatinhos

Americana gasta cerca de R$ 10,8 mil por dia para bancar os bichanos, que vem abrigando desde 1981
Lynea Lattanzio, a mulher dos 700 gatinhos: "Não sou louca, o que eu faço é que é uma loucura"
Um dia nesta casa custa R$ 10,8 mil. Não à toa. Aqui vivem 700 gatos. E uma mulher, Lynea Lattanzio, apelidada pela vizinhança como a "maníaca dos gatos". Mas ela insiste: “Eu não sou louca”.

A americana conta que começou a cuidar dos bichanos depois que se divorciou, em 1981. De lá para cá, ela já recebeu e cuidou de mais de 19 mil gatos em sua casa, que ocupa uma área de 12 acres na cidade de Palier, na Califórnia.

Mas o que começou como uma paixão pelos bichos acabou virando um negócio. Em sua residência, Lynea também oferece serviços de castração e facilita a adoção dos gatinhos, segundo o tabloide britânico "Daily Mail". Na casa também há uma enfermaria e até um "lar para idosos", onde os bichanos podem viver durante sua ‘aposentadoria’.

Os custos para manter todos os animais bem cuidados é altíssimo, claro. Segundo Lynea, os gastos chegam a US$ 5,7 mil por dia, o equivalente a R$ 10,8 mil. Para bancar comida, remédios e tudo o mais, a americana conta com doações e um dedicado time de voluntários.

“Somos um santuário sem jaulas e sacrifícios. Eu não sou louca, prefiro dizer que sou excêntrica ou masoquistaprefiro dizer que sou excêntrica ou masoquista”, brinca Lynea. E acrescenta: “Se fosse um gato, eu também gostaria de morar aqui”.

Como se não bastassem 700 gatos, ela ainda tem 15 cachorros. E avisa: esse é só o começo.

Postagens populares